domingo, 14 de agosto de 2011

Sede




A sede é de beber
Da vida, aquilo que mata
Da morte, o que sobrevive
Da água, o que desidrata.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Bilhete para Quintana

Entre aquele escarro no abismo

E a gélida geléia geral

Me envenena de tão visceral

Um idoso qualquer romantismo.

É a morte, e os olhos marejados.

É a sorte, de conhecer o outro lado.

É a maestria de quem rege a vida

Sabendo o certo, o final da sinfonia.