Sangue nos olhos
E era um homem como os seus
Feito em seus sonhos
Em cada tia no tear
Ou na cozinha
A vida alheia no jantar
E em suas linhas
Agora já não era o caos
Que se assumia
Em troca de todo o dinheiro
Que nunca teria
Em cada tio no violão
Ou na varanda
Em cada primo pé no chão
Pelas cirandas
Agora achava que era livre
E que podia morrer
Então a qualquer custo partiria
Ver o sol nascer
No ribeirão... Entre as folhas do verão.