Um tiro no escuro
Fumegando incerteza
Reza um blues assassinado
Afasta esse Cálice, pai
Eu quis as cordas de aço
E tenho calos, desgosto
E por eles, certo gosto.
Afasta esse sonho, pai.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Capela
Enrustindo na jaqueta
Uma garrafa na metade
Apareça as vinte horas
Naquela mesma cidade
A mesma velha esquina
sempre mal iluminada
Ponto médio entre os extremos
A minha e a sua morada
Cante, mas não acorde o dia
Deixe que dure a madrugada
É que só quem sabe das noites
Não almeja a alvorada.
Uma garrafa na metade
Apareça as vinte horas
Naquela mesma cidade
A mesma velha esquina
sempre mal iluminada
Ponto médio entre os extremos
A minha e a sua morada
Cante, mas não acorde o dia
Deixe que dure a madrugada
É que só quem sabe das noites
Não almeja a alvorada.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Navalhalma de outubro
O Remoer incessante
Incendeia, rema avante
Logo no outubro escaldante
Escandaliza no lábio cortante.
Desperta, pseudônimo dormente
Domando a psiqué demente
Ata as ávidas mãos, sono quente
Sonha práticas nunca tidas decentes.
De recortes ultrajantes
Ultrapassa recordar instantes
Cava o resto do rosto de amante
Fundo às embarcações junto a Dante.
Incendeia, rema avante
Logo no outubro escaldante
Escandaliza no lábio cortante.
Desperta, pseudônimo dormente
Domando a psiqué demente
Ata as ávidas mãos, sono quente
Sonha práticas nunca tidas decentes.
De recortes ultrajantes
Ultrapassa recordar instantes
Cava o resto do rosto de amante
Fundo às embarcações junto a Dante.
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