terça-feira, 10 de agosto de 2010

Em um domingo quente
Na janela do banheiro
Subia calmo um mosquito.

Quando subitamente surge
Da sombra de uma escura fenda
Medonho olhar aracnídeo.

Salta e abocanha
Ferrões dentro de entranhas
Jantar da família Aranha

Em detrimento do luto, e das dores alheias
O que agora se vê nas teias
São dezenas de barrigas cheias...


Boa mãe. Sono tranquilo.