sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Teus dias

Teu fim, tão breve e jovem, chega a ser belo.
Imagem congelada da beleza jovial
Sangra novo e cheira a juventude o que jorra de tua alma.

Visse a dor que tu causaste naquele jovem que te amou?
E é deste orgulho que morrerá, sem amor, murcha e chorosa.
No gangorrear da tua cadeira, vendo o outono passar.

Teu fim, este fim assim tão breve, que não leve então teu corpo.
Só leve de ti o amor, e teus sorrisos sem-graça.

E assim serão teus dias. Dias muitos.

4 comentários:

Unknown disse...

Gordoo.
adorei o poema.

me encontrei em alguns versos.
haha
infelizmente.

beijos.
;DD

Unknown disse...

"Visse a dor que tu causaste naquele jovem que te amou?"

enten katsudatsu disse...

Muito bom Edu, tudo fino trato. Poesia de alma e de construção polida. Amigo, vamos em frente.

Abraços.

Cássio Amaral.

Anônimo disse...

Tua poesia convida, entro nela e me perco, segura de estar num bom lugar.

Admiração mais que recíproca.

Rosa Panerari